Conteúdo desenvolve competências empreendedoras nos acadêmicos com foco na criação de projetos de inovação

Antes do conteúdo da Disciplina de Empreendedorismo e Inovação chegar até os acadêmicos das universidades parceiras do Programa Educação Empreendedora, do Sebrae/PR, quem se torna aluno é o professor. No oeste do Paraná, um grupo de 18 docentes participou de capacitação para formação dentro da metodologia da disciplina em agosto. A partir de então, tornaram-se aptos a aplicar os ensinamentos aos estudantes universitários.

A formação aconteceu na sede do Sebrae/PR em Cascavel e, de acordo com Nara Pick, consultora do Programa Educação Empreendedora na região, propicia condições para que os professores desenvolvam competências distintas nos alunos. “Uma das propostas é a ‘Sala de Aula Invertida’ ou flipped classroom, que mistura o on-line e off-line onde os alunos recebem o conteúdo com antecedência, estudam e vem para a aula discutir o assunto, tirar dúvidas e realizar atividades relacionadas por meio de projetos por exemplo”, destaca.

A metodologia, complementa Nara Pick, traz uma educação voltada para o desenvolvimento do ser humano nas dimensões cognitivas (saber, aprender/conhecer), atitudinal (saber ser e conviver a partir de valores cultuais e também dos que transcendem tempo e espaço) e operacional (saber fazer), proporcionando a aquisição ou desenvolvimento de competências. “A avaliação do curso foi positiva. Os professores saíram satisfeitos e ansiosos para começar a aplicar”, comenta a consultora.

Professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, campus Toledo, Michele Ferronato, participou do treinamento. “Pude perceber, especificamente, nesta última capacitação que fizemos sobre empreendedorismo, que novas ferramentas foram inseridas na metodologia, tornando o ensino aprendizagem mais prático e eficiente tanto para o professor no momento de aplicar quanto para o aluno”, compartilha.

Da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel, Maria da Piedade Araújo, enfatiza sobre a oportunidade de contato com outros professores que atuam na aplicação da Disciplina de Empreendedorismo e Inovação. “Inicialmente, destaco que tivemos uma turma fantástica. O empenho de todos fez com que o treinamento fosse muito proveitoso. Além disso, as dinâmicas utilizadas pelo instrutor foram muito eficientes”, contextualiza.

A formação era divida em quatro módulos e, em Cascavel, se estendeu por três dias seguidos de encontros, das 8 às 17 horas. “Ficamos honrados em saber deles, que são peças-chave da metodologia do Programa, que o Sebrae/PR vem propiciando as melhores capacitações na área da educação empreendedora na nossa região”, declara Nara Pick.

Aprendizado para a vida

Segundo Michele Ferronato, o tema empreendedorismo abre portas não só aos acadêmicos, que receberão a metodologia, mas também ao professor, que aplica. “É uma grande oportunidade para profissionais de qualquer área que desejam buscar uma nova visão sobre o mercado. Sou bióloga de formação e após passar por este programa me considero uma profissional mais estratégica, focada em resolução de problemas e empreendedora na minha carreira”, observa.

A avaliação de Maria da Piedade Araújo não é diferente. “O conteúdo é para desenvolver atitudes empreendedoras, independentemente de ser para abrir um negócio, ser um empregado ou ser um autônomo prestador de serviço. Ser empreendedor para a vida é fundamental. Quando se tem o espírito empreendedor, os obstáculos chegam, mas passam a ser encarados como desafios e não como um problema sem solução”, aponta a professora.

Módulos

A metodologia da Disciplina de Empreendedorismo e Inovação do Programa Educação Empreendedora inicia com o módulo sobre Empreendedorismo. “Este é ‘desenhado’ para que o professor possa contribuir com os estudantes na formação de uma perspectiva de vida na qual a autorrealização e a autorresponsabilização são os fatores que pavimentam a estrada do bem viver”, indica a consultora do Sebrae/PR.

Na sequencia, a temática é Inovação, etapa focada em introduzir os primeiros conceitos de inovação, combiná-los com o que foi aprendido no módulo anterior e preparar a turma para o que será praticado nos módulos seguintes. Trás exemplos, situações e histórias de empreendedores reais. O terceiro módulo, intitulado Ferramenta, é construído para, gradualmente, aplicar o aprendizado dos módulos anteriores no planejamento de um negócio inovador.

O último módulo, chamado de Modulagem, combina todos os conceitos e vivências dos módulos anteriores em um passo bastante intenso. “Este possui forte interação prática, com uma característica marcante: quanto maior dedicação fora da sala, maior será a interação com professor em sala”, constata Nara Pick.

 

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