Na manhã da última sexta-feira, dia 31 de março, em Fortaleza-CE, ocorreu a reunião ampliada do Fórum em Defesa da Formação e do Trabalho com Qualidade em Serviço Social. O encontro foi realizado como antecedente ao 6⁰ Encontro Nacional de Serviço Social e a Seguridade Social que Defendemos.
O Fórum é um espaço articulado das entidades em defesa da Formação e do Trabalho com Qualidade e atualmente é coordenado pelo CRESS-PR. Durante a reunião, a presidenta do CRESS-PR, Andrea Braga, apresentou a trajetória histórica e as diretrizes do Fórum, além das prioridades de incidências que foram mapeadas pelos Fóruns Regionais e pelo levantamento dos Conselhos Regionais.
“Os dados apresentados explicitam os desafios e conquistas das diversas frentes dos conselhos no debate de trabalho e formação profissional”, destacou a presidenta.
Além disso, durante o evento, foi apresentada uma proposta de brochura, contendo discussões sobre o Fórum Nacional e a proposta de um espaço virtual (uma landing page) específica do Fórum. Este espaço visa fortalecer a comunicação entre as entidades e a categoria, além de possibilitar construção de estratégias coletivas e dar visibilidade acerca da indissociabilidade entre trabalho e formação profissional.
Segundo Andrea Braga, o Fórum é um espaço de articulação e fortalecimento da luta coletiva da categoria no desenvolvimento de ações que vinculem o trabalho e a formação das/dos assistentes sociais com vistas à defesa de uma educação emancipada, a materialização do Projeto Ético-Político do Serviço Social, bem como a garantia dos princípios e normativas profissionais.
“O encontro foi importante para fortalecer a luta coletiva da categoria em defesa da formação e do trabalho com qualidade e para definir ações que serão assumidas pelos regionais e pelo Forum Nacional”, completou a presidenta do CRESS-PR.
Conheça o Fórum
Entre as diretrizes do Fórum, há a defesa de que a educação e formação em Serviço Social se baseie no pensamento crítico, livre e democrático, na contraposição aos interesses mercantis e ideológicos do capital mundial e seus reflexos na periferia do capitalismo.
Além disso, a educação deve ser referenciada nos interesses da classe trabalhadora, contra a dominação, opressão e exploração de mulheres, a violência e racismo contra negros/as, a LGBTFobia, dirigida à população LGBT+ e no enfrentamento a discriminação e violação de direitos que atingem diversos segmentos sociais, como crianças, jovens, pessoas idosas, PcD, indígenas, quilombolas, homens e mulheres negros e negras, entre outros.