O Sebrae/PR reconheceu as iniciativas de professores, instituições de ensino e municípios na área da Educação Empreendedora no Estado. A segunda edição do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora teve como objetivo difundir as melhores práticas na área e recebeu 300 inscritos. Das 24 finalistas – somando as seis regionais do Sebrae/PR – foram premiadas quatro instituições na etapa estadual, nas categorias Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Ensino Superior. A premiação ocorreu no dia 27 de abril, em Curitiba.
As campeãs estaduais foram: Ensino Fundamental I – Escola Municipal Maestro Andrea Nuzzi, de Londrina; Ensino Fundamental II – Colégio Militar de Curitiba; Ensino Médio – Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Maria Lydia Cescato Bomtempo, de Assaí, norte do Estado; Ensino Superior – Pontifícia Universidade Católica (PUC) campus Curitiba. Na Regional Sul do Sebrae/PR, que compreende os municípios do Sul e Sudoeste, as vencedoras foram: Ensino Fundamental I – Escola Municipal Frei Tiago Luchese, de Bituruna; Ensino Fundamental II – Colégio Estadual Telmo Octávio Muller, de Marmeleiro; Ensino Médio – Colégio Estadual de Pato Branco; e Ensino Superior – Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu (Uniguaçu), de União da Vitória.
Elizandro Ferreira, consultor do Sebrae/PR, conta que as instituições de ensino foram avaliadas por uma banca estadual e que as vencedoras da região foram classificadas para a fase final.
“O Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora foi criado para identificar, estimular e divulgar as iniciativas em educação empreendedora que estão acontecendo em todo o Paraná. As instituições de ensino do sul e sudoeste do Paraná apresentaram projetos muito interessantes e que estão tendo resultados positivos”, avalia Elizandro.
Na Escola Municipal Frei Tiago Luchese, de Bituruna, por exemplo, o projeto integrou ações de nove turmas do 1º ao 5º ano, envolvendo 210 alunos. As atividades contemplaram a elaboração de painéis, informativos, concurso de desenho e confecção de fantasias e brinquedos ecológicos, com o apoio dos pais.
Silvia Aparecida Rubbo Rossoni, professora da escola e coordenadora do projeto, relata que estavam entre os objetivos envolver os estudantes e a comunidade nas atividades programadas.
“A intenção foi mostrar a importância do trabalho em equipe e promover a socialização. Também reforçar a necessidade de cada um ir em busca dos seus objetivos e que as metas podem ser atingidas”, detalha Silvia.
Como resultado, a equipe percebeu que os alunos passaram a interagir mais, a se organizarem melhor em diferentes espaços, além de aguçarem o seu lado crítico e detalhista, com autonomia e liderança.
O projeto “Chocotom” rendeu ao Colégio Estadual Telmo Octávio Muller, de Marmeleiro, a melhor iniciativa regional no Ensino Fundamental II. Os alunos foram estimulados a produzir e vender chocolates em diferentes formatos (coração, ursinho, flor) em datas comemorativas.
Marlene Cardoso Ghizzi, coordenadora do projeto, esclarece que a iniciativa envolveu 40 alunos de turmas do 6º ao 9º anos e foi além do programado.
“A atuação foi ampliada para outras escolas e a turma comercializou os chocolates em um supermercado da cidade e na feira da praça, a convite dos feirantes”, comemora Marlene Ghizzi. Com o projeto, percebeu-se que os alunos passaram a ser mais organizados, persistentes, com maior iniciativa e liderança, e melhor relacionamento com os colegas.
Empreendedores sustentáveis
O Colégio Estadual de Pato Branco (CEPB) foi o finalista do Ensino Médio na Regional Sul do Sebrae/PR. O projeto “Empreendedores Sustentáveis”, surgiu da necessidade de se promover a educação ambiental na escola, estimulando mudanças de hábitos e de valores, por meio de ações empreendedoras.
A professora Édina Maycot Santana, coordenadora do projeto, observa que os estudantes do curso Formação de Docentes (antigo magistério) foram incentivados a reutilizar produtos recicláveis, confeccionando novos objetos.
“Os alunos elaboraram jogos, como bingo pedagógico, e materiais didáticos, para eles próprios utilizaram nos estágios ou para os centros municipais de Educação Infantil (CMEIs)”, ressalta Édina Santana. Como resultado, percebeu-se a formação de uma cultura sustentável, em que os alunos começaram a realizar ações simples, como a separação do lixo orgânico e inorgânico dentro da sala, o reaproveitamento do papel e o cuidado para não desperdiçar folhas de caderno.
Novo olhar
A Uniguaçu, de União da Vitória, teve a melhor pontuação entre as IES da Regional Sul inscritas no prêmio. Romildo João Lisbôa, coordenador dos projetos de Empreendedorismo da Uniguaçu, afirma que ficar à frente de várias universidades que são referência na região, como a UTFPR, foi uma grata surpresa.
“A indicação como finalista mostra que o caminho que estamos é real e que podemos chegar ainda mais longe. A Uniguaçu quer que o aluno transcenda o olhar, de formado em uma graduação técnica, para oportunidades de negócio e de vida. Quem faz isso, se torna um profissional diferenciado”, aponta Romildo.
Para o professor, os acadêmicos, ao desenvolverem habilidades ligadas ao empreendedorismo, podem gerar oportunidade de empregos para eles e também para outros da própria região, resultando em um círculo virtuoso. Em 2017, 1870 alunos, dos 19 cursos da Uniguaçu, participaram de eventos, com o tema empreendedorismo, ofertados pela IES.
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