Ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve na cidade neste sábado (24) para assinar o termo de cooperação e a liberação de R$ 30 milhões para a construção do prédio na zona oeste
Londrina vai ganhar, até 2020, um Centro de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde (CETIS). Um termo de cooperação para a elaboração de projeto executivo, construção, compra de equipamentos e manutenção do espaço por um ano foi assinado, na tarde deste sábado (24), pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante solenidade na PUCPR Campus Londrina, que contou com a presença de autoridades, profissionais liberais, professores e alunos. Os recursos, cerca de R$ 30 milhões, já estão consignados e serão liberados via Finep – Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa.
O CETIS será erguido em um uma área dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Londrina. A previsão é de que os projetos executivos sejam concluídos até o fim deste ano e a obra comece em 2019 e seja entregue em meados de 2020. O prédio terá seis andares. A metragem aproximada por pavimento será de 1 mil metros quadrados. Os projetos preliminares foram inspirados no conceito da PUC do Chile, que propõe um plano aberto para a integração dos espaços internos.
O subsolo do CETIS abrigará um anfiteatro e sala de treinamento; no térreo, serão alocados recepção, restaurante, banco, área de convivência, livraria, café; o primeiro andar terá espaço para aceleradora e co-working; o segundo pavimento vai concentrar a administração e entidades de apoio às empresas, como Sebrae/PR, Senai, agências de fomento e de crédito, Acil; no terceiro andar serão instalados laboratórios multifuncionais; no quarto, incubadora e empresas nascentes; e, no quinto, empresas já constituídas.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que Londrina foi escolhida para receber o investimento porque demonstrou interesse no projeto e buscou apoio. “Estamos aqui para apoiar. Quero parabenizar a todos que lutaram por uma ideia que hoje se transformou em realidade”, afirmou.
O gerente regional do Sebrae no Norte do Paraná, Fabrício Bianchi, lembrou que, recentemente, Londrina viveu um momento de estruturar o planejamento estratégico do ecossistema de inovação e um dos pilares elencados para o desenvolvimento foi a cadeia produtiva da saúde. Ele contou que o CETIS é fruto de uma visita feita em 2016 a Brasília, junto com o APL de TI de Londrina e Região e deputados, e destacou a importância da parceria da PUC para a concretização do projeto. “Para nós é um privilégio participar, apoiar, poder estar junto nesse novo desafio para Londrina e região”, comentou.
O presidente do Grupo Saúde Londrina União Setorial (Salus), João Santilli, disse que a integração da cadeia da saúde com outros setores produtivos de Londrina tem dado respaldo para que iniciativas como essa ocorram e a cidade consiga avançar no desenvolvimento tecnológico na área da saúde. “Nossa meta, no planejamento estratégico do ecossistema de inovação, vem de encontro ao que o ministro está propondo no ministério, que é utilizar a tecnologia para ter uma gestão melhor nos serviços de saúde. E o CETIS será um laboratório para a produção disso”, argumentou.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, disse que o centro é uma entre várias conquistas recentes da cidade, que já recebeu, também, um escritório do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), um núcleo da Rede Nacional de Produtividade e Inovação (Renapi), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), além de uma filial da indiana Tata Consultancy Services (CTS), segunda maior empresa de tecnologia do mundo. Para o prefeito, o CETIS vai contribuir para consolidar Londrina como polo de tecnologia e inovação. “Vai nos permitir criar cada vez mais soluções inovadoras para que possamos atingir o real objetivo, que é fornecer à nossa população uma saúde de qualidade”, pontuou.
Para o reitor da PUCPR, Waldemiro Gremski, o CETIS representa um “divisor de águas”. Ele destacou que não há desenvolvimento sem tecnologia e inovação. Segundo ele, o centro vai reunir os três principais atores do desenvolvimento, que são a academia, responsável por produzir ciência e tecnologia; o poder público, que realiza o planejamento e aponta as necessidades; e o setor produtivo, que é quem transforma a tecnologia em produto. Ele ressaltou que o CETIS é um espaço que precisará da inteligência de todos e contará com o apoio de outras universidades. “Certamente, deixará marcas importantes para Londrina, Paraná e o país”, opinou.
O projeto do CETIS é uma iniciativa do Polo da Saúde de Londrina, em parceria com a PUCPR, Sebrae/PR, Prefeitura de Londrina e Grupo Salus.
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