Empresários e lideranças da construção civil conheceram nesta terça-feira (04), na Regional Centro do Sebrae/PR, em Ponta Grossa, o plano de inovação do setor, com foco nas demandas de empresários, centros tecnológicos, universidades, entidades e poder público. Baseado na metodologia europeia Foresight, de previsão de cenários tecnológicos, o plano apontou os quatro temas estratégicos e prioritários para a região, que são materiais e recursos, responsabilidade social, inovação e sustentabilidade.
A proposta de organizar o ecossistema local, fortalecer lideranças, criar uma governança e elaborar o plano de inovação para o setor foi articulada pelo Sebrae/PR, em junho de 2019. Participaram da elaboração do plano de inovação instituições como o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) nos Campos Gerais, Associação Paranaense de Construtoras (APC), Casa da Indústria, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Sesi/Senai, Unicesumar, entre outras, além de 74 empresas.
A metodologia se baseia em ações que possibilitam “prever o futuro” com base em tendências do mercado mundial para orientar o direcionamento de empresas locais e aumentar a competividade por meio da inovação tecnológica. A coordenadora Estadual de Projetos para Indústria do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski, explica que o próximo passo é a mobilização da governança local para a elaboração do plano de ação, com o estabelecimento de prazos e metas.
“A implementação do plano só será possível se tivemos um território organizado através da governança local. A partir disso, será elaborado um plano de ação para aumentar a competividade das empresas locais e regionais”, diz.
Conforme Adriana, o Sebrae/PR dará o suporte para a elaboração do plano de ação. “Deixamos um legado para o setor da construção civil para o desenvolvimento de novas tecnologias. A partir de agora é um trabalho de engajamento e de conexão entre os atores locais”, reforça.
Para o representante do Sinduscon nos Campos Gerais, Lúcio Rogoski, as ações que serão planejadas para o setor ajudarão na sobrevivência das empresas. “A tecnologia muda muito rápido e quem não se adaptar, não vai conseguir se manter no mercado. É necessário buscar diferenciais, sempre com uma visão futurista”, comenta.