Iniciativa do Sebrae/PR e do Governo do Paraná, por meio da Seti, terá workshops e mentorias com a finalidade de transformar a ciência e a pesquisa em novos negócios inovadores

Início da atividades contou com 30 representantes de todo o Paraná na sede do Sebrae/PR, em Curitiba. Foto: Adriano Oltramari.

A Regional Curitiba do Sebrae/PR recebeu, nesta segunda-feira (24), o início das atividades do Programa Núcleos de Inovação Tecnológicas (NIT) – Habitats PR de Inovação. Realizado em conjunto com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), a parceria prevê o aprimoramento dos NIT localizados nas universidades estaduais do Paraná, com a intenção de ampliar as pesquisas desenvolvidas, gerar ideias e prospectar novos negócios, por meio da aproximação do meio acadêmico com o mercado.

As ações de capacitação estão programadas para os meses de abril a julho de 2023, com workshops individuais sobre temas voltados para o aperfeiçoamento dos núcleos, como contextualização, modelo de negócio, gestão de serviços, estrutura e aprimoramento, entre outros. Além disso, mentorias serão realizadas com cada grupo, com o objetivo de acompanhar e oferecer suporte à implementação das propostas elaboradas durante o programa. Nesta segunda-feira (24), as atividades contaram com a presença de 30 representantes de todo o Paraná.

Os NIT são estruturas públicas ou privadas criadas por meio de uma Instituição Científica e Tecnológica de Inovação (ICTI) e trabalham, de forma direta, com o desenvolvimento de propriedades intelectuais. Os ambientes voltados para a inovação têm, entre os propósitos, o fomento ao empreendedorismo e o apoio a interessados, a atração e a retenção de mão de obra qualificada para o local, a geração de emprego e renda e o acompanhamento a ideias inovadoras.

O Programa será aplicado nas sete universidades do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná: Universidade Estadual de Londrina (UEL); Universidade Estadual de Maringá (UEM); Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro); Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP); e Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

O lançamento contou com a presença do gerente da Unidade de Ambiente de Negócios (Uane) do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha, que ressaltou o papel da instituição de conectar a pesquisa promovida nas instituições de ensino com o mercado de trabalho.

“Acreditamos que a inovação permite transformar e trazer mudanças significativas para a sociedade. A nossa parceria vem nesse sentido, de fazer acontecer e ampliar as conexões do ambiente acadêmico com o mercado de trabalho, de modo que as soluções apresentem benefícios para todos os envolvidos e elas possam alavancar ainda mais os pequenos negócios”, comenta Padilha.

Novos ambientes
O Programa Habitats PR de Inovação do Sebrae/PR visa apoiar a criação ou o aprimoramento de novos ambientes voltados à inovação no Estado, de modo que possam atuar de forma efetiva no ecossistema ou na construção de uma base tecnológica que possibilite as empresas a competir, agregar valor e levar produtos para a população.

A assessora da Seti, Erika Dmitruk, explica que a parceria terá a participação da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação, programa ligado à secretaria, e deve trazer proximidade entre os núcleos de inovação tecnológica de universidades e utilizará conhecimentos do Sebrae/PR relacionados ao mercado.

“O Programa vem para incorporar conceitos empresariais e organizacionais na atuação dos núcleos. Nós precisamos dessa metodologia para melhor oferecer para a sociedade todo o potencial que as nossas universidades possuem para contribuir para o desenvolvimento regional e até nacional”, ressalta Erika.

De acordo com a assessora, a ação também irá permitir maior proximidade de linguagem entre os NIT das universidades estaduais paranaenses, a construção de metodologias voltadas para o atendimento e desenvolvimento de relacionamento, a construção de um plano de ação para as comunidades locais, a compreensão do papel desses espaços e o estímulo nas parcerias público-privadas por meio da ciência e tecnologia.

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