Lideranças locais se mobilizam para a criação do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação visando o desenvolvimento do ecossistema de inovação

Com o objetivo de potencializar a inovação em Castro, na região dos Campos Gerais, o Sebrae/PR inicia em março uma série de workshops junto a lideranças do município. Serão definidas as ações prioritárias a serem trabalhadas dentro das três vertentes mapeadas como vocações da cidade, que são: a agricultura, a pecuária e os serviços relacionados; a fabricação de produtos alimentícios; e as atividades de atenção à saúde.

O consultor do Sebrae/PR, Emerson Ribeiro Lourenço, explica que a discussão da pauta de inovação em Castro teve início em novembro de 2022, ocasião em que lideranças da cidade, representadas pelo Sindicato do Comércio Varejista de Castro (SindiCastro), Prefeitura, Câmara da Mulher Empreendedora, Associação Comercial e Empresarial de Castro (Acecastro), Castrolanda Cooperativa Agroindustrial e empresários, procuraram o Sebrae/PR visando a constituição do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação.

“O Sebrae/PR está conduzindo todo o trabalho, com entrevistas para a análise detalhada das vertentes que compõem o ecossistema de inovação local”, explica o consultor.

A expectativa, com a conclusão do planejamento, é que o município formalize, em meados de junho, o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Castro, com o objetivo de promover o desenvolvimento do ecossistema de inovação da cidade por meio de sinergia entre empresas, entidades e poder público, para a integração de iniciativas, estudos, debates e proposição de projetos.

“O potencial de inovação em Castro é enorme. Se analisarmos a cadeia do leite, por exemplo, temos alguns dos principais produtores do Paraná instalados no município, mas muitos ainda buscam tecnologia em outras regiões ou fora do País”, comenta Emerson.

Para o empresário castrense, Lino Cesar Castanho Lopes, é fundamental pensar a cidade em médio e longo prazo e crescer de forma organizada.

“Ao se pensar estrategicamente uma cidade, é possível que empresários direcionem suas ações e dirigentes públicos pensem em políticas públicas. Municípios com atores conectados aproveitam a expertise local e agregam mais valor ao que já existe”, pontua Lopes.

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